A Organização Miss Universo decidiu romper os laços com sua franquia na Indonésia, após denúncias de assédio sexual, e cancelou uma edição futura planejada na Malásia.

Mais de meia dúzia de finalistas do concurso Miss Universo Indonésia apresentaram uma denúncia contra os organizadores do concurso, depois que lhes foi solicitado que se despissem para realizar um exame corporal em busca de celulite, ou cicatrizes, dois dias antes da cerimônia de coroação.

“À luz do que descobrimos que ocorreu no Miss Universo Indonésia, está claro que essa franquia não atendeu aos padrões, à ética, ou às expectativas da nossa marca”, divulgou a Organização Miss Universo, sediada nos Estados Unidos, no sábado à noite no X (antigo Twitter).

Na mensagem, afirma que “decidiu encerrar a relação com sua franquia na Indonésia, PT Capella Swastika Karya, e sua diretora nacional, Poppy Capella”.

Agradeceu-se às concorrentes por sua coragem e se acrescentou que “proporcionar um local seguro para as mulheres” é a prioridade da organização.

Na terça-feira, a polícia de Jacarta anunciou que iniciou uma investigação, após a denúncia das finalistas.

A franquia da Indonésia também detém a licença do Miss Universo Malásia, onde não haverá concurso este ano, de acordo com o organizador principal, com sede em Nova York.

Em um comunicado publicado no Instagram, Capella negou qualquer envolvimento em qualquer exame corporal e acrescentou que é contra “qualquer forma de violência, ou assédio sexual”.

O concurso em Jacarta foi realizado para escolher a representante da Indonésia no concurso Miss Universo deste ano, que ocorrerá em El Salvador, em 18 de novembro.

bur-lb/leg/meb/zm/gc/tt

X