A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), sediada na Arábia Saudita, cobrou, neste domingo (2), medidas para evitar que se volte a queimar cópias do Alcorão, poucos dias depois de um incidente em frente a uma mesquita de Estocolmo.

Os 57 membros da OCI se reuniram em sua sede, em Jidá, para reagir ao incidente de quarta-feira, durante o qual um iraquiano que vive na Suécia, Salwan Momika, de 37 anos, pisoteou uma cópia do livro sagrado dos muçulmanos e ateou fogo em várias páginas.

O incidente coincidiu com o início da festividade muçulmana de Eid al-Adha e com o fim da grande peregrinação anual à Meca na Arábia Saudita.

No domingo, a OCI instou os Estados-membros a “tomarem medidas coletivas para evitar que se repita a profanação de cópias” do Alcorão, segundo um comunicado após a reunião “extraordinária” da organização.

Seu secretário-geral, Hissein Brahim Taha, pediu “que se recorde constantemente à comunidade internacional que é urgente aplicar o direito internacional, que proíbe claramente qualquer apelação ao ódio religioso”.

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