A organização de Indian Wells, nos Estados Unidos, que reúne um Masters 1000 da ATP e também um WTA 1000, confirmou na noite de quarta-feira que vai exigir comprovante de vacinação completa para os tenistas e também demais frequentadores do evento. A competição acontece entre os dias 10 de 20 de março na Califórnia.

“Como a saúde e a segurança são as principais prioridades do torneio, o BNP Paribas Open exigirá uma prova válida de vacinação completa para entrar no Indian Wells Tennis Garden para o torneio. Pelo segundo ano consecutivo, o BNP Paribas Open firmou parceria com a Clear, a empresa de identidade segura, para facilitar a implementação da política de vacinação obrigatória do local antes do torneio de 2022”, disse o comunicado oficial divulgado pela organização.

“As diretrizes para os jogadores são regidas pelos protocolos estabelecidos por seus respectivos órgãos de governo, a WTA e ATP, bem como quaisquer restrições estabelecidas pelos Estados Unidos da América em relação ao status vacinal dos viajantes internacionais que entram no país”, seguiu a nota oficial. “Para manter o local o mais seguro possível, não serão permitidas exceções à política de vacinação. Todos os voluntários do torneio, funcionários, patrocinadores, mídia e fornecedores serão totalmente vacinados”.

A lista de jogadores inscritos é preenchida automaticamente de acordo com o ranking, excetuando-se apenas as desistências já previamente anunciadas ou que acontecerão nos próximos dias. Por ora, o número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic, segue inscrito. Ele já ficou de fora do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, por não apresentar o comprovante de vacinação em sua chegada ao país da Oceania.

A imagem de Djokovic sequer aparece nos materiais de divulgação do evento. A promoção das competições em Indian Wells está sendo feita em cima de nomes como o espanhol Rafael Nadal, a australiana Ashleigh Barty, o russo Daniil Medvedev e espanhola Paula Badosa, atual campeã do WTA 1000.