Velho conhecido da cena musical brasiliense, Rafael Ops fez parte de uma das mais celebradas bandas do Distrito Federal nos anos 2000, Disco Alto. Ele também integrou o coletivo de DJs Criolina e ajudou a levantar o carnaval de Brasília com o Aparelhinho. Como DJ, tocou na Dinamarca, Inglaterra, Portugal e Eslovênia. Mas só agora aparece em carreira solo, com um disco que sai no final deste mês. Por enquanto, dois clipes de Ops estão causando: “Olha a sorte que eu dei” e “Não ta tudo bem”, que traz uma crítica à inércia que nos impede de reagir ao que nos incomoda. Um dos versos sugere ação: “e se a gente parasse tudo e cuidasse do mundo?”. Segundo o autor, o “álbum, como um todo, expõe o problema e vislumbra a solução”. Para Ops, “a solução, necessariamente, passa pela arte e pelo amor”. Nas imagens, ele aparece em um único plano sequência. Canta, segura e derruba objetos. A cena mais polêmica é em que ele passa esponja em uma bíblia. “Não é uma crítica à religião, mas a quem usa a religião para enriquecimento pessoal ou para propagar discursos de ódio e intolerância – justamente o oposto do que prega o protagonista do livro”, afirma Ops. Assista aqui: