Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é colunista da revista Isto É. Começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG. Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 54 jornais de 25 capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Conta com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo. É também comentarista das rádios ‘Super TUPI’, do Rio, e 'Muriaé' FM. Assina a Coluna com equipe de Brasília, Rio e SP.

Opositores criticam o cronograma de Renan sobre a CPI da Braskem

Senador Renan Calheiros (MDB-AL)
Senador Renan Calheiros (MDB-AL) Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Atualizada em 21/2, 17h30 – Renan Calheiros desistiu de disputar a relatoria da CPI, e deixou a comissão. Deve ser substituído por outro nome do MDB. Rogério Carvalho (PT-SE) será o relator e Omar Aziz (PSD-AM) o presidente da CPI.

Principal postulante ao cargo de relator da CPI da Braskem, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) só começou a aparecer publicamente para falar do caso da petroquímica em Maceió em 6 de abril do ano passado, durante uma reunião de moradores com Paulo Dantas, o governador que ele elegeu de seu grupo político.

Depois, em 25 de abril, ele requereu uma audiência pública para discutir o caso. Em 16 de maio Renan divulgou uma carta aberta contra a venda da Braskem. Só volta ao assunto em 4 de agosto, quando apresentou um requerimento na CAE para que a CVM fiscalize passivos ambientais da empresa e, em 7 de agosto, outro requerimento, também na CAE, pede diligências para acompanhamento das avaliações de impactos financeiros na Petrobras e, no dia seguinte, outro requerimento convida Jean Paul Prates, presidente da petroleira, a falar sobre a Braskem na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle.

Em 24 de outubro apresentou o requerimento para a criação da CPI. O interesse tardio de Renan chamou a atenção do bloco que não quer usar a Comissão como palco para interesses políticos regionais. Renan, em sua posição, tem repetido na mídia que o interesse é pelo povo da capital. A oposição, claro, desconfia. A CPI escolhe nesta quarta (21) seu relator.