O senador Sergio Moro (União-PR) poderá ser cassado, segundo fontes ouvidas pela Coluna, no fim de janeiro no TRE do Paraná e a decisão deverá ser confirmada pelo TSE. É o que prevê principalmente a Oposição ao senador.

Ele é alvo de duas ações – do PL e da Federação PT/PV/PCdoB -, que o acusam de suposta prática de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação na campanha de 2022. O senador presta depoimento hoje no TRE do Paraná.

Caso seja confirmada a cassação, a vaga no Senado ficará aberta e só será preenchida após eleição suplementar, conforme recente decisão do STF. Por maioria de votos, o Plenário rejeitou a possibilidade de ocupação interina da vaga pelo próximo candidato mais votado.

Conforme registramos, políticos paranaenses já se movimentam para sucedê-lo. Estão no páreo o ex- ministro e ex-líder do Governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e, segundo fontes do clã, Michelle Bolsonaro pode mudar seu domicílio eleitoral para o Paraná e disputar a vaga com ajuda do marido ex-presidente.