Em mais uma tentativa de obstrução da votação, a oposição pediu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a devolução da proposta de reforma da Previdência até que o governo repasse os dados do seu impacto nas contas públicas. O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), barrou a tentativa. Ele alegou que “se há dúvida do impacto financeiro, histórico da Casa é discutir na comissão de mérito”.

Francischini disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) já não deu guarida ao pedido. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu a medida dizendo que é uma “barbaridade” a Câmara começar a votar sem os dados do impacto da matéria.

Num tom duro, Francischini está barrando todas as tentativas dos oposicionistas. Ele disse que era uma “liberalidade” do ministro da Economia, Paulo Guedes, não apresentar o impacto agora. O governo prometeu abrir os dados depois da votação na CCJ.


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