ROMA, 3 NOV (ANSA) – O chefe da província de Roma, Lamberto Giannini, atualizou a população sobre os esforços de resgate após o desabamento parcial de uma torre medieval no centro histórico de Roma, na manhã desta segunda-feira (3).
Durante uma coletiva de imprensa, o italiano informou que, apesar dos riscos elevados, há sinais vitais de um trabalhador que está preso sob os escombros.
“Neste momento, uma pessoa está presa, mas temos indícios de que ela ainda está viva. Todos os esforços estão sendo feitos para resgatá-la, que é nossa prioridade absoluta”, afirmou.
Segundo Giannini, o trabalhador parece ter se mantido vivo graças a uma intervenção anterior dos bombeiros: “Durante a primeira tentativa de resgate, os bombeiros não conseguiram libertá-lo, mas conseguiram protegê-lo de maneira eficaz.” O chefe da província de Roma alertou ainda para a complexidade da operação, explicando que o risco de novos desabamentos é extremamente alto.
“Será uma operação longa e difícil, mas estamos comprometidos em salvar essa vida. A prioridade é resgatar o trabalhador com segurança”, reiterou.
Giannini também informou que mais veículos de resgate estão a caminho para ajudar na operação e todos vão continuar “a mitigar os enormes riscos enfrentados por aqueles que tentam fazer o resgate”. Por fim, destacou que, durante a primeira intervenção, outros três operários foram retirados com vida, embora eles estivessem em uma área diferente da torre desabada. “Não houve bombeiros feridos ou hospitalizados”, completou.
O desabamento no Fórum Imperial deixou a cidade em estado de alerta, com equipes de resgate trabalhando incessantemente. As autoridades locais e o Corpo de Bombeiros seguem acompanhando de perto a situação, com a esperança de resgatar com vida o trabalhador sob os escombros.
O Ministério Público de Roma está investigando o caso como desastre culposo e lesões corporais culposas. O promotor externo de plantão, Mario Dovinola, está no local para realizar uma inspeção.
Segundo as autoridades locais, os investigadores providenciarão consultoria técnica para estabelecer a dinâmica e determinar as causas do desabamento. (ANSA).