SÃO PAULO, 1 AGO (ANSA) – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou nesta terça-feira (1º) que a operação policial realizada na Baixada Santista após o assassinato de um soldado da Rota no último dia 27 de julho no Guarujá deixou ao menos 14 mortos.
Em coletiva de imprensa, ele defendeu a atuação da polícia no Guarujá e em outras cidades do litoral de SP, criticando uma “narrativa de que há excesso” por parte dos agentes e pedindo respeito a eles.
Além disso, Tarcísio disse que “não existe combate ao crime sem efeito colateral” e reforçou que, se houve algum desvio de conduta durante a operação, as autoridades vão investigar e punir os responsáveis.
Para ele, “essa guerra” não é só da polícia e do governo do Estado, mas sim de todo mundo.
A operação foi deflagrada na última sexta-feira (28), um dia após Patrick Bastos Reis, de 30 anos, que era da capital e fazia patrulhamento no Guarujá, ser baleado por criminosos e morrer.
Desde então, a polícia tenta identificar e prender os criminosos suspeitos do crime. No entanto, durante a busca diversos homens morreram em confronto com as forças de segurança, segundo nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de SP.
“A Operação Escudo para repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado segue em curso na Baixada Santista. 32 suspeitos já foram presos e 20,3 quilos de drogas e 11 armas apreendidas”, diz o texto.
Além disso, a nota explica que “todos os casos são investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM)” e “as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso e estão disponíveis para consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM”. (ANSA).