Após a conclusão da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores que definiu a extensão na redução da oferta da commodity por mais nove meses, diversos ministros de Energia presentes em Viena afirmaram que, com o acordo, o mercado de petróleo deve chegar ao equilíbrio até o fim do ano.

Ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih afirmou que o grupo acredita que um equilíbrio no mercado de petróleo deve ser visto até mesmo antes do fim de 2017 e comentou que a Opep e os outros produtores farão “o que for necessário” para que esse equilíbrio seja alcançado. Em relação à Líbia e à Nigéria, que ficaram isentos de uma redução da oferta, Falih disse que “é inapropriado pedir para que os dois se enquadrem nos cortes”.

O ministro de Petróleo da Nigéria, Emmanuel Ibe Kachikwu, revelou que a atual produção do país é de 1,5 milhão de barris por dia e defendeu a produção do país, ao dizer que “é muito cedo para afirmar em qual nível” de produção os nigerianos têm atualmente. Além disso, ele afirmou que a Opep irá responder caso os produtores de óleo de xisto tentem “sabotar” o mercado.

Já o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, afirmou que haverá uma monitoração constante para garantir o cumprimento das regras dos países que acordaram com a extensão nos cortes. O comitê de monitoramente da Opep e dos outros produtores se reunirá mensalmente, “já que estamos totalmente comprometidos com o acordo de corte de produção”.

O ministro de Petróleo do Equador, Carlos Pérez, anunciou a meta “informal” do grupo: os produtores “estão buscando preços do petróleo entre US$ 55 e US$ 60 por barril”. Fonte: Dow Jones Newswires.