As marcas esportivas costumam patrocinar atletas como forma de promoção dos seus produtos. Apesar de atualmente este mercado já estar bem difundido, outras gerações não tiveram o discernimento necessário para poder escolher a proposta mais rentável. Foi o caso do ídolo dos Los Angeles Lakers Magic Johnson em 1979.
A veracidade da história é contada nas séries “They Call Me Magic”, na Apple TV e “Lakers: Hora de Vencer”, da HBO Max, esta última detalha o período vencedor do time de Los Angeles na década de 80. Magic despontava como um dos destaques da NBA e, por isso, recebeu propostas da Converse e da Nike.
Ainda pouco conhecida, a Nike ofereceu para Johnson aquisição de ações da empresa, enquanto a Converse ofereceu mais dinheiro. O norte-americano preferiu a oferta em dinheiro e rejeitou a participação na empresa que futuramente lhe renderia bilhões de dólares.
“Aos 19 anos, eu nunca tinha ouvido falar em ações, por isso peguei o dinheiro. Você sabe, geralmente, a gente prefere pegar o dinheiro logo! Hoje, eu seria um bilionário. Pense que era 1979… Quanto estas ações valeriam hoje?”, recordou Magic Johnson em um evento deste mês. Na semana passada, ele foi ainda mais direto sobre a escolha. “Eu pisei na bola em um dos maiores negócios da história”, falou entre risadas.
Mesmo deixando de ganhar dinheiro pela escolha, é preciso considerar o contexto histórico. Na época, a oferta em dinheiro parecia mais atrativa, ainda mais pelo fato da Converse ser naquele período uma marca mais forte do que a Nike.
Com a perda de Magic para a Converse, a Nike resolveu apostar suas fichas em um jovem da Carolina do Sul. Draftado pelo Chicago Bulls, Michael Jordan assinou com a marca e levou a imagem da fornecedora para outro patamar.
“Isso me mata toda vez que penso nisso: o Michael Jordan teria feito eu ganhar tanto dinheiro…”, brinca Magic, referindo-se ao enorme sucesso comercial de MJ usando os produtos da Nike.
Entretanto, engana-se quem pensa que esta decisão prejudicou as finanças de Magic. Mesmo deixando de faturar com as ações da fornecedora esportiva, o craque do basquete conseguiu acumular uma riqueza estimada em US$ 500 milhões, aproximadamente R$ 2,3 bilhões. Johnson