Os Estados-membros da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) alertaram a Síria, nesta quinta-feira (9), que poderão tomar medidas retaliadoras, após um relatório apontar o governo Bashar al-Assad como responsável por ataques químicos em seu próprio solo. A equipe de identificação e investigação da organização (IIT) estabeleceu em abril que a Força Aérea de Assad lançou bombas de gás sarin e cloro em 2017, em Latamné, norte da Síria, violando a Convenção sobre Armas Químicas.

Proposta pela França, a moção pede a Damasco que “corrija a situação dentro de um prazo razoável”. O texto também se refere às “medidas que podem ser tomadas” na conferência dos Estados-membros, em novembro próximo, caso a Síria deixe de agir. Entre elas, a mais importante seria uma possível suspensão dos direitos de voto da Síria na OPAQ, segundo uma fonte diplomática.

O governo sírio nega, constantemente, qualquer envolvimento em ataques químicos e garante que todo seu arsenal destas armas foi entregue no âmbito de um acordo firmado em 2013.


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