A ONU anunciou, nesta segunda-feira (10), a suspensão de todas as suas atividades em uma área do Iêmen controlada por rebeldes huthis, devido aos riscos que seus funcionários correm após novas detenções “arbitrárias”.
Depois que mais de oito funcionários das Nações Unidas foram presos por huthis em janeiro, seis deles em sua fortaleza de Sanaa, “o secretário-geral (António Guterres) ordenou que as agências, fundos e programas da ONU, na ausência das condições e garantias de segurança necessárias, suspendessem todas as suas operações e programas na província de Sanaa”, disse o porta-voz adjunto Farhan Haq.
“Esta medida extraordinária e temporária estabelece um equilíbrio entre, por um lado, a necessidade de permanecer e fazer nosso trabalho e, por outro, garantir a segurança e a proteção da equipe da ONU e seus parceiros”, acrescentou.
Até o momento, ele não especificou quantos iemenitas serão afetados por esta pausa nas atividades.
Após dez anos de guerra civil, o Iêmen enfrenta uma das piores crises humanitárias do mundo, de acordo com a ONU.
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