As instalações que a ONU tem são invioláveis e devem ser protegidas – recordou a organização a Israel, em uma declaração emitida nesta quinta-feira (25), reagindo à conclusão de uma investigação israelense sobre o bombardeio contra uma escola da ONU em Gaza, ocorrido em 2014.

Na quarta-feira (25), o Exército israelense indicou que havia encerrado – sem concluir – sua investigação sobre o bombardeio que deixou dez mortos e desencadeou a indignação internacional durante a guerra na Faixa de Gaza em 2014.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, “toma nota das conclusões da comissão de investigação sobre Gaza e relembra às autoridades israelenses que os locais da ONU são invioláveis e devem ser espaços seguros em uma situação de conflito armado”, disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric.

Ban Ki-moon – acrescentou – “não poupará esforços para garantir que incidentes semelhantes não voltem a acontecer e espera que as autoridades tratem de maneira apropriada e imparcial os outros casos que atualmente são alvo de investigação”.

Em seu relatório, o Exército israelense assegurou não ter encontrado qualquer falha durante os bombardeios à escola em Rafah. A ofensiva foi fortemente condenada pela ONU, pelos Estados Unidos e pela França.

No sentido contrário, uma comissão de investigação da ONU disse ter encontrado “argumentos críveis”, apontando Israel e os grupos armados palestinos por “crimes de guerra” durante o conflito em Gaza entre julho e agosto de 2014.

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