A ONU reiterou, nesta segunda-feira (25), que jornalistas e hospitais jamais devem ser alvos militares, após um bombardeio israelense que deixou pelo menos 20 mortos, incluindo cinco jornalistas, no Hospital Nasser, em Gaza.
“O assassinato de jornalistas em Gaza deve chocar o mundo, não para que permaneçamos aterrorizados em silêncio, mas para que tomemos medidas, exigindo responsabilização e justiça”, disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em um comunicado.
“Jornalistas não são um alvo. Hospitais não são um alvo”, enfatizou.
O chefe da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) também denunciou a “escandalosa” inação da comunidade internacional diante da guerra na Faixa de Gaza.
Este ataque equivale a “silenciar as últimas vozes que denunciam a morte silenciosa de crianças vítimas da fome”, escreveu o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, no X.
“A indiferença e a inação do mundo são escandalosas”, declarou.
nl/rjm/an/mmy/mb/aa/jc