A ONU pediu nesta segunda-feira (11) à comunidade internacional que volte ao “espírito” da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada há 75 anos, e termine com a atual “polarização” do mundo.

Essa declaração “demonstrou seu poder e eficácia ao longo das décadas”, ressaltou o alto comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, em um ato organizado em Genebra na presença de representantes dos Estados e defensores dos direitos humanos.

Este aniversário é “um apelo para voltar ao espírito que levou cada Estado-Membro a adotar a Declaração Universal”, acrescentou.

“Em um momento, em que há tão pouca solidariedade e tantas divisões e visões de curto prazo, vejo isso como um apelo para superar a polarização”, disse ele.

A Declaração, que não tem caráter vinculante, afirma a primazia dos direitos e liberdades dos indivíduos sobre os direitos dos Estados.

Adotada em Paris em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal foi uma das primeiras grandes conquistas da Organização das Nações Unidas.

A declaração trouxe “esperança” depois da Segunda Guerra Mundial, lembrou Tusk, que lamentou que, 75 anos depois, os direitos humanos continuem sendo violados em todo o mundo.

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