As agências da ONU anunciaram que entregaram nesta quinta-feira “uma ajuda urgente” para mais de 75.000 sírios bloqueados na fronteira com a Jordânia pela primeira vez desde 21 de junho, quando Amã estabeleceu uma “zona militar fechada” nesta área.
O Programa Alimentar Mundial (PAM), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) anunciaram a entrega de ajuda.
A Jordânia bloqueava desde 21 de junho a passagem de toda a ajuda aos campos de refugiados, onde estão dezenas de milhares de sírios que fugiram dos combates em seu país.
Amã tomou essa decisão depois de um atentado suicida que matou sete soldados em uma área de deserto na fronteira com a Síria.
Os responsáveis pelas quatro agências da ONU disseram que a ajuda “urgente” era uma ração mensal de alimentos e produtos de higiene.
As pessoas bloqueadas na fronteira necessitam “urgentemente de cuidados médicos, em particular as mulheres grávidas, crianças, idosos e doentes”, alertaram as agências da ONU.
A Jordânia autorizou a entrada da ajuda em “uma única vez”, após o apelo lançado pela ONU.
O país abriga mais de 600.000 refugiados sírios, de acordo com dados da ONU, 1,4 milhões, de acordo com as autoridades.