O Conselho de Segurança da ONU estendeu por nove meses, nesta quarta-feira (15), o congelamento de ativos e proibições de viagem contra alguns líderes iemenitas, principalmente funcionários rebeldes huthis.

Aprovada por unanimidade, a breve resolução prorroga até 15 de novembro as sanções que afetam 12 pessoas, sem modificar o regime de penalidades em vigor.

Também amplia o mandato do grupo de especialistas responsável pelo acompanhamento das sanções até 15 de dezembro de 2023.

O Conselho “reafirma” ainda o embargo ilimitado de armas decidido há um ano contra o conjunto dos huthis.

O Iêmen é o país mais pobre da Península Arábica e tem sido devastado desde 2014 por um conflito entre os huthis – rebeldes apoiados pelo Irã – e as forças pró-governamentais – respaldadas por uma coalizão militar liderada pela vizinha Arábia Saudita.

Uma trégua que entrou em vigor em 2 de abril de 2022 havia expirado em 2 de outubro.

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