A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um alerta sobre a possível escassez mundial de preservativos por conta da pandemia do novo coronavírus, devido à paralisação de várias fábricas e circuitos de distribuição. As informações são da AFP e do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com um porta-voz da agência das Nações Unidas para a saúde sexual e reprodutiva (UNFPA), a falta de preservativos pode “levar a um aumento de gestações indesejadas” e trazer consequência negativas.

Por conta da crise gerada pelo vírus, a UNFPA informou que poderia receber apenas de 50% a 60% de seus pedidos regulares.

Um dos maiores produtores de preservativos e borracha (a matéria-prima), a Malásia está sob regras rigorosas de confinamento desde 18 de março. O grupo Karex, responsável pela fabricação de um em cada cinco preservativos em todo o mundo, fechou três fábricas no país.

A empresa foi autorizada a reabrir, no entanto, opera com 50% de sua força de trabalho. “O mundo sem dúvida enfrentará falta de preservativos”, disse o CEO da Karex, Goh Miah Kiat, à agência de notícias AFP.

Na China, onde o país já dá sinais de volta à normalidade, os principais produtores de preservativos retomaram as atividades. Segundo a HBM Protections, que produz mais de 1 bilhão de preservativos por ano, o nível de produção das fábricas voltou ao normal e espera triplicar sua capacidade até o final do ano.

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Já o grupo Shanghai Mingbang Rubber Products, voltado para o mercado chinês, declarou que, em caso de escassez, pode aumentar o fornecimento de preservativos para o exterior.


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