Rocío San Miguel, ativista e especialista em questões militares na Venezuela, foi detida quando se preparava para viajar para fora do país, informaram neste domingo (11) ONGs de defesa dos direitos humanos e políticos da oposição, sem que as autoridades tenham comentado oficialmente o caso.

A prisão de San Miguel, uma advogada de 57 anos e crítica do governo do presidente Nicolás Maduro, ocorreu na sexta-feira no aeroporto Simón Bolívar, que serve Caracas, segundo os primeiros relatos de ativistas.

“Em coerência com o nosso mandato, exigimos a sua libertação imediata e denunciamos que este novo abuso faz parte da dolorosa prática de perseguição contra aqueles que defendem e exercem direitos”, publicou a ONG especializada Provea.

A Anistia Internacional, por sua vez, apelou à sua “liberdade imediata e incondicional”.

O Ministério Público venezuelano ainda não se pronunciou sobre o caso.

A detenção ocorre em um contexto do anúncio do governo venezuelano de que neutralizou cinco “conspirações” de magnicídio, nas quais a Justiça venezuelana aponta para militares, jornalistas e ativistas.

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