28/07/2022 - 8:49
A forte onda de calor que atinge boa parte dos Estados Unidos causou a morte de pelo menos 2.177 bovinos no último mês, de acordo com um levantamento divulgado pela Reuters.
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Parte do rebanho morto foi levado a um aterro sanitário no Kansas, onde foi esmagado e misturado com o lixo, em um processo tão intenso que exigiu até a suspensão do recebimento de outros resíduos por conta da demanda.
O descarte dos bois mortos não é uma prática comum, a despeito de ser legal. Isso aconteceu em parte por conta da sobrecarga dos frigoríficos, que não conseguiram fazer o processamento de todos os animais sem que houvesse o risco de perda. No entanto, o que preocupa é a maneira como o descarte foi feito, em covas sem revestimento, o que pode causar a contaminação dos lençóis freáticos durante a decomposição das carcaças. Um Só Planeta também abordou essa notícia.
As altas temperaturas não estão dando trégua nos EUA. Segundo a Associated Press, a expectativa era de que o país registrasse nesta terça-feira (26/7) seu recorde de temperatura para o ano de 2022, com termômetros atingindo a casa dos 43°C no noroeste do país.
Já a Bloomberg destacou que a onda de calor pode colocar o verão deste ano na condição do mais quente já registrado.
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Considerando os dias de graus de resfriamento, medida utilizada pelo setor elétrico para estimar demanda por energia, esse número atingiu 610 em uma base ponderada pela população, o mais alto desde 1950. Quanto maior for o número, mais combustível precisa ser utilizado para resfriar residências e estabelecimentos comerciais.
Na Califórnia, a Associated Press informou que os bombeiros estão finalmente avançando no combate às chamas na região do Parque Nacional de Yosemite. O incêndio Oak consumiu mais de 72 km2 de vegetação, o maior registrado no oeste dos EUA neste ano. Cerca de seis mil pessoas tiveram que abandonar suas casas para escapar do fogo. Guardian e Reuters também noticiaram.
Enquanto isso, o governo de Joe Biden prometeu nesta semana que plantará mais de um bilhão de árvores nas áreas de vegetação queimadas no oeste do país.
Para tanto, segundo a Associated Press, o Departamento de Agricultura terá que quadruplicar o número de mudas de árvores produzidas em seus viveiros. Os gastos com reflorestamento totalizaram mais de US$ 100 milhões neste ano, e a expectativa é de que esse valor suba para US$ 260 milhões anuais nos próximos anos.
Em tempo: O calor intenso e a falta de chuvas também estão causando problemas no México. A Bloomberg abordou a situação de Monterrey, no nordeste do país. Considerada a capital da indústria mexicana, a cidade vive um rígido racionamento de água – que, na prática, está deixando milhares de pessoas, especialmente os mais pobres, sem acesso à água.
Outro problema, associado e intensificado pelo racionamento, é o uso ilegal de água por meio de vazamentos e roubos no sistema de distribuição.