A forte onda de calor que atinge boa parte dos Estados Unidos causou a morte de pelo menos 2.177 bovinos no último mês, de acordo com um levantamento divulgado pela Reuters.


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Parte do rebanho morto foi levado a um aterro sanitário no Kansas, onde foi esmagado e misturado com o lixo, em um processo tão intenso que exigiu até a suspensão do recebimento de outros resíduos por conta da demanda.

O descarte dos bois mortos não é uma prática comum, a despeito de ser legal. Isso aconteceu em parte por conta da sobrecarga dos frigoríficos, que não conseguiram fazer o processamento de todos os animais sem que houvesse o risco de perda. No entanto, o que preocupa é a maneira como o descarte foi feito, em covas sem revestimento, o que pode causar a contaminação dos lençóis freáticos durante a decomposição das carcaças. Um Só Planeta também abordou essa notícia.

As altas temperaturas não estão dando trégua nos EUA. Segundo a Associated Press, a expectativa era de que o país registrasse nesta terça-feira (26/7) seu recorde de temperatura para o ano de 2022, com termômetros atingindo a casa dos 43°C no noroeste do país.

Já a Bloomberg destacou que a onda de calor pode colocar o verão deste ano na condição do mais quente já registrado.

Considerando os dias de graus de resfriamento, medida utilizada pelo setor elétrico para estimar demanda por energia, esse número atingiu 610 em uma base ponderada pela população, o mais alto desde 1950. Quanto maior for o número, mais combustível precisa ser utilizado para resfriar residências e estabelecimentos comerciais.

Na Califórnia, a Associated Press informou que os bombeiros estão finalmente avançando no combate às chamas na região do Parque Nacional de Yosemite. O incêndio Oak consumiu mais de 72 km2 de vegetação, o maior registrado no oeste dos EUA neste ano. Cerca de seis mil pessoas tiveram que abandonar suas casas para escapar do fogo. Guardian e Reuters também noticiaram.

Enquanto isso, o governo de Joe Biden prometeu nesta semana que plantará mais de um bilhão de árvores nas áreas de vegetação queimadas no oeste do país.

Para tanto, segundo a Associated Press, o Departamento de Agricultura terá que quadruplicar o número de mudas de árvores produzidas em seus viveiros. Os gastos com reflorestamento totalizaram mais de US$ 100 milhões neste ano, e a expectativa é de que esse valor suba para US$ 260 milhões anuais nos próximos anos.

Em tempo: O calor intenso e a falta de chuvas também estão causando problemas no México. A Bloomberg abordou a situação de Monterrey, no nordeste do país. Considerada a capital da indústria mexicana, a cidade vive um rígido racionamento de água – que, na prática, está deixando milhares de pessoas, especialmente os mais pobres, sem acesso à água.

Outro problema, associado e intensificado pelo racionamento, é o uso ilegal de água por meio de vazamentos e roubos no sistema de distribuição.