Em nota divulgada nesta sexta-feira, 24, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmou que as informações sobre eficácia ou efetividade das vacinas para a covid-19 disponíveis atualmente na proteção contra a variante Ômicron ainda são “limitadas” e devem ser vistas com cautela, uma vez que estão baseadas em “números pequenos” e podem estar enviesadas.

Empresas como Pfizer e AstraZeneca relataram baixa eficácia de seus imunizantes contra a Ômicron após um regime de vacinação de duas doses, mas a proteção aumentou para um nível mais robusto após a aplicação de uma terceira dose, destaca a OMS.

Quanto à gravidade dos quadros da doença provocados pela nova cepa, o órgão multilateral comenta que os primeiros dados da África do Sul, Reino Unido e Dinamarca sugerem um risco reduzido de hospitalização com a Ômicron em comparação com variante Delta.

“No entanto, o risco de hospitalização é apenas um aspecto da gravidade, que pode ser alterado pelas práticas de admissão”, ressalta a OMS.

A nota ainda destaca que já há “evidência substancial” de que a Ômicron é mais transmissível.

“A Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante Delta em países com transmissão comunitária documentada, com um tempo de duplicação de 2 a 3 dias”, diz a entidade.