BRUXELAS, 23 JUL (ANSA) – Identificada primeiramente na Índia, a variante Delta do novo coronavírus Sars-CoV-2 se tornou dominante em toda a Europa, informaram nesta sexta-feira (23) o Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em comunicado conjunto, as entidades alertam que a cepa, que vem provocando repiques por sua maior capacidade de contágio, “está se espalhando rapidamente pelo continente e já chegou a todos os países”.

Além disso, as autoridades sanitárias explicaram que, com base na tendência epidemiológica atual, a variante Delta será “globalmente dominante e continuará a se espalhar” nos próximos meses, “a menos que surja um novo vírus mais competitivo”.

O ECDC e a OMS enfatizam ainda que grupos prioritários, como idosos, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde, devem receber o ciclo completo de vacinação contra a Covid-19 para proteger a si próprio e às pessoas vulneráveis com as quais entram em contato.

“Apesar dos enormes esforços dos Estados-membros para vacinar pessoas em toda a região, outros milhões continuam não vacinados e, portanto, correm o risco de acabar no hospital”, afirmou o diretor da OMS na Europa, Hans Henri P. Kluge.

Segundo o executivo, a notícia boa, porém, é que “os dados mostram claramente que receber uma série completa de vacinação reduz significativamente o risco de doenças graves e morte”.

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Para Andrea Ammon, diretora do ECDC, as medidas básicas como a vacinação, o distanciamento físico, lavar as mãos, evitar espaços lotados e usar máscara deveriam ser priorizadas, porque “funcionam para proteger” todos e “pode ajudar a prevenir a propagação da doença” sem exigir o isolamento ou outras restrições.

De acordo com o ECDC e a OMS, o número de novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 tem registrado aumento na Europa há várias semanas em todas as faixas etárias, principalmente entre jovens de 15 e 24 anos. (ANSA)


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