Oito países-membros da Opep+, entre eles a Arábia Saudita e a Rússia, anunciaram, neste domingo (3), a prorrogação até o final de dezembro de seus cortes na produção de petróleo, em um contexto de queda dos preços.

Os oito países “acordaram prorrogar por um mês suas reduções voluntárias (…) de 2,2 milhões de barris diários”, informou o cartel em um comunicado.

Com esta decisão, a Opep+ busca conter a queda de preços. Atualmente, o petróleo cru americano WTI e o Brent do Mar do Norte beiram os 70 dólares o barril.

Há meses, os preços estão lastreados pela incerteza econômica, sobretudo na China, segundo consumidor mundial e principal motor do crescimento da demanda global de petróleo, e nos Estados Unidos, diante das dúvidas sobre as eleições presidenciais americanas, na próxima terça-feira (5).

Em 2016, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderados pela Arábia Saudita, e seus aliados, encabeçados pela Rússia, assinaram um acordo denominado Opep+ para aumentar sua influência no mercado.

Atualmente, esta aliança de 22 membros mantém no subsolo cerca de seis milhões de barris mediante três mecanismos diferentes, alguns ao nível de todo o grupo e outros em forma de cortes adicionais voluntários.

Seus ministros devem se reunir no começo de dezembro em Viena, sede da Opep, mas com o anúncio deste domingo, os oito países que realizam estes cortes voluntários já decidiram não voltar a abrir as torneiras até o começo de 2025.

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