A Oi anunciou prejuízo líquido no segundo trimestre de R$ 1,258 bilhão aos acionistas controladores, uma redução de 69,6% sobre os R$ 4,131 bilhões também negativos do mesmo período do ano passado. No critério consolidado, o resultado foi um prejuízo líquido de R$ 1,233 bilhão, 70,4% menor que no segundo trimestre de 2017.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no critério denominado de rotina caiu 3,4%, para R$ 1,563 bilhão. A margem Ebitda de rotina cresceu para 28,2%, de 27,7% no segundo trimestre do ano passado.

Nas operações brasileiras o indicador foi de R$ 1,555 bilhão, 2,8% menor em relação ao mesmo intervalo do ano passado, com margem Ebitda de rotina Brasil de 28,3%, 0,7 ponto porcentual acima. A Oi explica que os itens não rotina, no valor de R$ 156 milhões, se referem aos ajustes nas provisões para contingências, “refletindo o reprocessamento do modelo de estimativas considerando o novo perfil de histórico de
pagamentos das contingências fiscais, cíveis, trabalhistas, JEC e multa da Anatel em função do novo contexto pós-aprovação do Plano de Recuperação Judicial.”

A receita líquida total no demonstrativo consolidado caiu 5%, para R$ 5,545 bilhões.

A companhia registrou resultado financeiro líquido negativo de R$ 1,199 bilhão, redução de 76,1% sobre a cifra negativa do segundo trimestre de 2017.

No relatório que acompanha o demonstrativo financeiro do período, a administração da operadora explica que decidiu reapresentar as informações trimestrais do período findo em 30 de junho de 2017, pois identificou, por conta do processo de recuperação judicial “a existência de deficiências em alguns controles de processos operacionais e financeiros e a oportunidade de obter melhores informações das entidades envolvidas no processo de recuperação judicial”.