A Oi apresentou um prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 1,559 bilhão, 24% maior do que no segundo trimestre de 2018. Já o resultado consolidado das operações continuadas ficou negativo em R$ 1,625 bilhão, alta de 31,8% e, considerando os efeitos do IFRS 16, o prejuízo aumenta para R$ 1,709 bilhão.

A receita líquida consolidada da operadora de telecom ficou em R$ 5,091 bilhões, 8,2% menor que a do mesmo período do ano passado, sendo que no Brasil foi de R$ 5,046 bilhão, queda de 8,1%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado no critério “rotina” somou R$ 1,218 bilhão, 22,1% abaixo do segundo trimestre de 2018, “explicado pela queda nas receitas, principalmente no segmento Residencial, acima da redução de custos feita pela companhia”, explica o relatório de resultados. A margem Ebitda de rotina caiu 4,3 pontos porcentuais, para 23,9%.

Os itens não rotina, no total negativo de R$ 167 milhões, se referem a baixa oriunda da conciliação de créditos e incentivos fiscais de períodos anteriores, sem expectativa de realização. Considerando o IFRS 16, o Ebitda é de R$ 1,599 bilhão, sem comparativo.

Os investimentos (capex) consolidados, considerando as operações internacionais, cresceram 50,7%, para R$ 2,061 bilhões. “O crescimento do Capex no 2T19, em especial, reflete a aceleração dos investimentos previstos no Plano de Estratégico da Companhia com foco principal na expansão de FTTH, oferecendo banda larga de alta velocidade, além da expansão da cobertura móvel 4G e 4,5G”, destaca o informe.

O resultado financeiro líquido consolidado da Oi S.A. foi negativo em R$ 1,374 bilhão, 4,75% maior do que a despesa de um ano atrás, e pior que o resultado positivo de R$ 35 milhões no primeiro trimestre deste ano.