As forças pró-governamentais do Iêmen, apoiadas pela coalizão liderada pela Arábia Saudita, anunciaram nesta segunda-feira a retomada da ofensiva militar contra os rebeldes huthis na cidade portuária estratégica de Hodeida, ponto de entrada essencial para a ajuda humanitária.

“Uma operação militar destinada a libertar Hodeida e seu porto começou em várias frentes”, declarou à AFP sob a condição de anonimato um alto responsável da coalizão militar contra os rebeldes.

Um alto comandante desta coalizão, o general dos Emirados Árabes Unidos Ali Al Taniji, confirmou à agência de imprensa de seu país WAM a retomada da ofensiva contra esta cidade da costa do Mar Vermelho.

A coalizão lançou ataques aéreos intensivos contra as posições rebeldes e no entorno da cidade de 600 mil habitantes. Moradores confirmaram à AFP ter escutado o barulho dos ataques.

As forças pró-governo iemenitas, apoiadas pela coalizão saudita e pelos Emirados Árabes Unidos, iniciaram em 13 de junho uma ofensiva contra os rebeldes huthis no oeste do Iêmen.

Seu objetivo é tomar Hodeida, cujo porto, controlado pelos rebeldes desde 2014, é o principal ponto de entrada das importações do Iêmen e de ajudas humanitárias.

Em 13 de junho de 2018, as forças pró-governo e seus aliados lançaram o assalto sobre o porto de Hodeida. Os Emirados Árabes tinham dado à ONU até 12 de junho para encontrar uma solução e forçar os huthis a deixarem a cidade sem lutar.