Anunciado na última segunda-feira como novo técnico do Fluminense, Odair Hellmann foi apresentado oficialmente nesta quinta. Ao lado do presidente Mario Bittencourt na sala de imprensa do CT Carlos Castilho, no Rio de Janeiro, o treinador logo de cara negou o rótulo de “retranqueiro” e quer um time equilibrado na temporada de 2020.

“Essa é uma visão da qual eu não concordo muito, mas respeito. A equipe do Inter de 2018 era realmente de transição, mas era por causa das características dos atacantes, que era mais de força e velocidade. E fomos terceiro. A equipe de 2019 já fomos para outra ideia, com característica de jogadores também de construção. Fizemos apenas 3 gols de contra-ataque. Os outros todos foram de construção”, analisou o treinador, que explicou como quer o Fluminense em campo.

“Não gosto de rótulos. Agora tem esses rótulos de modelo de jogo, que esse é defensivo, esse é ofensivo. Dentro do que trabalhamos, gosto e tenho como ideia é uma equipe bastante equilibrada, defensiva e ofensivamente”, afirmou.

Após uma longa passagem pelo Internacional – de 2017 a 2019 -, Odair Hellmann inicia o seu trabalho no Fluminense quase do zero. Enquanto a pré-temporada não começa, ele vai ajudar a diretoria a montar o elenco para 2020.

“Todas as ideias estamos conversando. Desde o primeiro dia que conversei com o presidente e o Paulo (Angioni, diretor de futebol). A gente sabe que este momento é muito especulativo, há muitas situações distintas. E estamos conversando a todo momento para que possamos nos apresentar no dia 8. Não com um grupo fechado porque o grupo do Fluminense nunca pode estar fechado. Mas para a gente ter uma ideia inicial”, comentou.

Assim como no Internacional, Odair Hellmann foi jogador do Fluminense. Ele participou da campanha tricolor na Série C de 1999, que terminou com a conquista do título. Seu gol sobre o Dom Pedro, do Distrito Federal, foi muito lembrado nas redes sociais após o anúncio de sua contratação.

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“É um prazer imenso poder estar de volta a este clube, onde tive uma passagem como jogador num momento difícil que ele atravessava. E vivemos momentos felizes, tivemos um final feliz onde ganhamos o título e pudemos voltar para um lugar de onde o Fluminense jamais deveria ter saído. A primeira passagem foi maravilhosa em todos os sentidos. Então voltar hoje é um motivo de muito orgulho, satisfação e honra. Tenho certeza que todos faremos um grande trabalho no ano para termos o mesmo final feliz”, completou.


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