Jackson Pollock figura entre as 15 pinturas mais caras vendidas em leilão (a tela de número 5, pintada em 1948 e leiloada pela Sotheby’s, em 2006, por US$ 140 milhões). Lado a lado estão Francis Bacon (US$ 142 milhões por um tríptico em que ele retrata o amigo pintor Lucian Freud).

Um pouco acima estão Picasso e Modigliani (entre US$ 150 milhões e US$ 170 milhões). O topo da lista é encabeçado pelo renascentista Leonardo da Vinci (Salvator Mundi, vendido por US$ 450 milhões há um ano). Pollock já alcançou quase a metade (US$ 200 milhões) numa venda particular realizada em setembro de 2015 (a pintura de número 17), mas certamente a tela de número 16 que o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio coloca em leilão não deve alcançar um décimo desse valor. Contudo, pode surpreender. Em março, quando o MAM anunciou a venda da tela de Pollock para pagar dívidas e manter o museu, a instituição esperava arrecadar US$ 25 milhões.

A expectativa hoje é mais modesta: US$ 18 milhões. Pinturas de Pollock realizadas após as primeiras experiências do pintor a com o dripping (após 1940) não são tão raras, hoje, nos leilões, mas o fato é que a produção do artista entre 1947 e 1950, que revolucionou a arte americana, é bastante valorizada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.