Obesofobia: medo de engordar tem nome e é perigoso

Esforçar-se para manter um peso corporal saudável é normal. No entanto, o medo de engordar, quando excessivo, pode indicar uma condição de saúde mental denominada obesofobia.
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Com informações do “Healthline”, entenda como a obesofobia pode prejudicar sua saúde e como tratá-la.
O que é obesofobia?
Trata-se de um tipo de transtorno de ansiedade que, apesar de ser mais prevalente em adolescentes do sexo feminino, pode acometer pessoas de todos os gêneros e idades.
Em pessoas com obesofobia, um senso de ansiedade exacerbado ocorre ao pensar ou falar sobre ganhar peso, bem como estar perto de uma balança ou situações semelhantes. A condição pode ser reflexo de transtornos alimentares.
Sintomas de obesofobia:
• Medo intenso e avassalador de engordar;
• Ansiedade;
• Estresse;
• Ataques de pânico;
• Pressão alta;
• Tontura.
Os mesmos sentimentos são vivenciados ao experimentar ganho de peso ou participar de situações como eventos sociais com comida. Além disso, pessoas com obesofobia podem adotar atitudes como:
• Jejuar;
• Contar calorias obsessivamente;
• Exercitar-se em excesso;
• Realizar dietas frequentemente.
Riscos da obesofobia
A preocupação doentia com peso e imagem corporal pode levar a transtornos alimentares como:
Anorexia nervosa
Apresentando sintomas como magreza excessiva, distorção de imagem e restrição extrema de alimentos, a anorexia nervosa é uma forma de lidar com condições emocionais e pode levar, inclusive, à falência múltipla de órgãos.
Bulimia nervosa
A bulimia nervosa é caracterizada por episódios de compulsão alimentar seguidos por métodos de compensação como vômito induzido, jejum e uso de diuréticos e laxantes.
Métodos de compensação
A obesofobia pode levar aos métodos de compensação indicados na bulimia, mas sem episódios de compulsão alimentar.
Diagnóstico e tratamento de obesofobia
Não existem exames que possam identificar a condição, e seu diagnóstico é feito de forma clínica por um profissional da saúde mental.
O tratamento também é feito por profissionais como psiquiatras e psicólogos, e envolve gerenciar o medo de ganhar peso para reduzir o risco de transtornos alimentares. Nesse período, a psicoterapia é essencial, e medicamentos antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores de humor também podem ser prescritos.
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