Obama saúda Prêmio Nobel a Machado e diz que deveria servir de inspiração nos EUA

O ex-presidente democrata dos Estados Unidos Barack Obama saudou nesta sexta-feira (10) o Prêmio Nobel da Paz concedido à líder opositora venezuelana María Corina Machado, que, em sua opinião, é um lembrete da necessidade de “preservar e defender” a democracia em seu próprio país.

“Parabéns à nova laureada com o Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, por sua valente luta para devolver a democracia à Venezuela”, declarou Obama na rede X.

Obama recebeu esse mesmo prêmio no início de sua presidência, em 2009, oficialmente por seus esforços em prol da paz e da diplomacia internacional.

O presidente Donald Trump, que acaba de conseguir um cessar-fogo em Gaza, foi um dos indicados ao prêmio concedido em Oslo neste ano.

O prêmio a Machado “deveria inspirar aqueles que estão comprometidos em lutas semelhantes em todo o mundo”, disse Obama.

María Corina Machado vive escondida na Venezuela há mais de um ano, após a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato – uma eleição que ela denuncia como fraudulenta.

Este Nobel deveria “nos lembrar, àqueles que temos a sorte de viver nos Estados Unidos, que temos uma solene responsabilidade de preservar e defender constantemente nossas próprias tradições democráticas arduamente conquistadas”, acrescentou Obama.

“O comitê do Nobel provou que coloca a política acima da paz”, reagiu, por sua vez, horas antes, o diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung.

“O presidente Trump continuará alcançando acordos de paz, pondo fim a guerras e salvando vidas”, escreveu ele na rede X.

Em sua mensagem de agradecimento pelo prêmio, Machado fez uma menção especial a Trump, que ordenou o envio de navios e caças ao Caribe para combater o narcotráfico.

“Estamos à beira da vitória e hoje, mais do que nunca, contamos com o presidente Trump (…) A Venezuela será livre!”, declarou a opositora em sua mensagem na rede X.

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