É incrível, mas o devoto da cloroquina não deixa escapar uma mísera chance de pisotear o pranto daqueles que perderam alguém para o coronavírus.

Agora, para fazer graça com a morte do ‘serial killer’ Jair Bolsonaro, digo, Lázaro Barboza, o amigão do Queiroz voltou a fazer graça com a doença e os enlutados.

No fim da tarde de ontem (28/6), ao parar naquele chiqueirinho onde chafurda uma gente pra lá de estranha, o sociopata travestido de presidente disse:

‘Tem gente chorando pelo Lázaro aí. Ele não morreu de Covid, não? Não estou debochando de ninguém, não’. Daí mandou aquele sorrisinho canastrão.

Não, seu verme sob a forma humana. Não morreu por causa do coronavírus, não. O seu congênere da psicopatia homicida morreu alvejado por 38 tiros.

E morreu tarde, aliás. Infelizmente, alguns outros assassinos contam com melhor sorte, ou, vá lá, proteção, e infernizarão nossas vidas por muito tempo ainda.

De Covid morreu a Dona Miriam, mãe e avó como nenhuma igual. E o Seu Gil, pai e avô como nenhum outro. E tanta gente legal que tá fazendo uma falta danada.

Morreram, também, mais de 500 mil brasileiros que poderiam estar vivos se você, maníaco do tratamento precoce, não tivesse feito e dito tanta merda por aí.

E se você tivesse comprado 70 milhões de doses de vacinas da Pfizer, em 2020, pela metade do preço. Mas sem 1000% de superfaturamento não tem graça, né?

E se você não tivesse promovido e incentivado aglomerações; falado mal do uso de máscara ou mandado seus devotos enfrentarem o vírus de ‘peito aberto’.

Ou ainda, se em vez de receitar tratamento falso e distribuir remédio sem eficácia, você tivesse providenciado oxigênio para a população do Amazonas.

O assassino cruel que morreu, tão merecedor do inferno quanto os milicianos que você e sua família já condecoraram, não deixou nem vai deixar saudade.

É mentira sua, para não variar, que ‘tem gente chorando a morte’ dele. Diga quem, seu bilontra! Deixe de fazer de trouxa o rebanho que lhe aplaude cegamente.

Mortes assim são comemoradas. Você não estará aqui para ver a festa que farão na sua. Mas, tenha a plena certeza, será celebrada com muito gosto. E se eu não for antes, por mim inclusive.