Linha 3 Vermelha do metrô de São Paulo. De um lado, Corinthians-Itaquera, do outro, Palmeiras-Barra Funda. A rivalidade que divide a capital de leste a oeste teve, por muito tempo, o transporte público como um dos palcos mais tensos. Desde agosto de 2020, com as restrições das torcidas devido à pandemia de Covid-19, o espaço é vazio.

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Neste sábado (25), o LANCE! esteve presente no último Derbi antes do retorno da torcida aos estádios, permitido por João Doria, governador de São Paulo, a partir do dia 4 de outubro. O contingente será, inicialmente, de 30% da capacidade máxima do estádio.

O caminho do metrô foi tímido, quieto, tranquilo. Com a movimentação corriqueira do dia a dia da capital, com poucos, quase nenhum, torcedores do Corinthians nos vagões.

A descida na estação Corinthians-Itaquera foi ainda mais silenciosa. Com a passarela que conecta o metrô ao estádio vazia, as barracas costumeiras e a torcida não ocuparam o ambiente.

Na Arena, o silêncio imperando. Sem a torcida nos arredores, os sons que costumam ser escutados de fora do estádio foram substituídos pelo vai e vem dos veículos da imprensa.

A caminha até os portões da Neo Química Arena foi solitária, distante. A casa do Corinthians reduzida a um templo de concreto em uma tarde fria paulistana.

A volta da torcida nos estádios de futebol está se aproximando e, com isso, este é o último Derbi disputado no silêncio. O próximo, porém, está marcado para 2022, quando a torcida e a vida devem voltar ao normal.

No dia 4 de outubro, 30% da capacidade dos estádios. No dia 15 de outubro, 50% e, a partir de novembro, 100% da capacidade do público. A torcida voltará.