Elon Musk já está tentando recuperar os 44 bilhões de dólares que lhe custou o Twitter (agora o X): nesse sentido, criou funções e secções pagas – quando até agora eram gratuitas. A mais polêmica é sem dúvida a cobrança pela verificação de uma conta.

A verificação nas redes sociais é uma ferramenta importante, principalmente para contas oficiais de famosos ou empresas, pois é a forma de identificar quando se trata de uma empresa ou pessoa legítima ou não.

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Elon Musk manteve-se firme na ideia de que quem quisesse provar que aquele era o seu perfil oficial tinha de pagar, o que mereceu a contestação de milhões de usuários. No entanto, quando começaram a surgir milhares de perfis falsificados, que criaram um caos total no aplicativo, muitos (e sobretudo empresas) não tiveram outra opção que não assinar o serviço.

Agora, são cobrados 8 dólares mensais para quem quiser ser verificado – no entanto, para as empresas, esse carimbo de identificação é muito mais caro: custa mil dólares por mês para obter o ID dourado (aproximadamente R$ 4.800)

No entanto, de acordo com o ‘The Wall Street Journal’, Musk não achou que foi suficiente: o Twitter enviou um email para empresas americanas e britânicas a explicar que, além do pagamento mensal de pessoa verificada, se não gastar mais de mil dólares em anúncios, perde a verificação.

A medida começará a ser aplicada a partir da próxima segunda-feira: assim, qualquer empresa que não tenha gasto mil dólares nos últimos 30 dias – ou 6 mil dólares nos últimos seis meses -, deixam de ter a conta verificada.

Assim, para manter a verificação dourada, as empresas terão de pagar pelo menos 2 mil dólares mensais ao X – recorde-se que há menos de dois ano era totalmente gratuito.