Que cena deprimente, meu Deus do céu! Um general da ativa, com currículo exemplar, humilhado – e humilhando-se – publicamente. Por quê?

Eduardo Pazzuelo, atualmente “ministro” da Saúde, foi simplesmente colocado para escanteio, ontem, quarta-feira (21), pelo presidente Jair Bolsonaro. Pior! Pela internet. Pelas redes sociais.

Após anunciar a compra de quase 50 milhões de doses da vacina Coronovac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, o general foi prontamente desautorizado pelo amigão do Queiroz: “o presidente sou eu; já mandei cancelar”.

Os motivos: ciúmes, politicagem, mesquinhez, egoísmo, incompetência, inveja e desumanidade. Em uma só palavra: bolsonarismo! Bolsonaro e sua gente não suportam a condição de medíocres, que são, e investem ferozmente, contra tudo e todos, que ameacem explicitar tal realidade.

João Doria marcou um golaço e foi buscar, do outro lado do mundo, a parceria com o fabricante da vacina que encontra-se em estágio mais avançado de pesquisas e produção. Tratou de firmar um convênio entre os chineses e o Instituto Butantã, um dos mais renomados e respeitados do mundo.

O maridão da Micheque, digo Michelle, que só pensa em reeleição, não suportou a ‘dor de corno’. Tão logo viu – e ouviu – a notícia que seu ministro (ou seria capacho?) fechou acordo com o consórcio China-Butantã, teve um faniquito e botou o porrete na mesa. Pobre general! Tornou-se um simples soldado.

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Para piorar, hoje, quinta-feira (22), o sabujo surgiu em uma ‘live’, ao lado do vendedor de cloroquina às emas do Alvorada, e reconheceu sua condição de pau mandado: “é simples assim: um manda e o outro obedece”. Que triste! Tomara que Bolsonaro não o mande limpar latrinas, coitado.

O Exército de Caxias não merecia isso.


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