Quem atender primeiro, o morador local ou o combatente de guerra ferido? É com esse dilema que centros médicos da Europa tem se deparado. O conflito entre Rússia e Ucrânia dinamitou quase a totalidade da estrutura de saúde ucraniana. São cerca de trezentos hospitais, clinicas, entre outras áreas de suporte médico destruídas. Além do enorme contingente de migrantes civis que ainda tem deixado áreas de conflito rumo as nações vizinhas, muitos soldados enfermos tem chego a Polônia, Alemanha, Moldávia, entre outros países. Acontece, no entanto, que a solidariedade da União Europeia tem sido insuficiente para atender a todos. De tal forma que o próprio sistema europeu está sobrecarregado. Não. Melhor dizendo, toda a máquina de bem-estar do Velho Continente está comprometida. Ao ponto de os próprios cidadãos locais que têm enfermidades menos graves estarem sendo encaminhados para outras localidades mais afastadas das grandes metrópoles.

O fato é que não param de chegar aos hospitais feridos de diversas nacionalidades, principalmente, ucranianos, que estão no front de combate. Há carência de medicamentos, materiais cirúrgicos e até de profissionais para atende tamanha quantidade de gente. Organizações como Médicos Sem Fronteiras tem contribuído para minorar o sofrimento dos combatentes e civis, mas a situação é complexa. Eis a solicitação principal das ONGs: precisamos de ajuda voluntária. Como se não bastasse à sobrecarga causada ao sistema pela pandemia, agora, o sistema de saúde europeu anda doente devido a guerra.