Bolsonaro é como Midas, o rei que, segundo a mitologia grega, transformava em ouro tudo o que tocava; só que ao contrário. Onde se mete, o devoto da cloroquina destrói.

O amigão do Queiroz é também uma espécie de Rambo tupiniquim. Não por ter sido militar – e dos piores! – ou ter alguma força descomunal. Mas como o personagem da franquia estrelada por Sylvester Stallone, é ‘programado para matar’.

Exagero meu? Bem, vamos às provas. São fartas e irrefutáveis.

O pai do senador das rachadinhas e da mansão de 14 milhões de reais – comprada por apenas 6 milhões – produziu, com sua política ambiental, as maiores queimadas na região amazônica dos últimos anos. Desde de 2007 não se via algo assim.

Já com sua genialidade médica-científica, auxiliou luxuosamente o novo coronavírus a matar quase 600 mil brasileiros. Aliás, nesta quinta-feira (19/8), anunciou – pela 4ª vez! – o fim da pandemia que seria apenas uma gripezinha, um resfriadinho.

Jair Bolsonaro, o marido da receptora de cheques de milicianos, também produziu um verdadeiro cataclisma econômico: o real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo desde 2020, e a inflação já ultrapassou, com folga, os dois dígitos.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Em seu desgoverno negacionista, aloprado, golpista e homicida, o ‘mito’ elevou para mais de 40% a parcela da população brasileira em risco alimentar ou fome. Há mais de 25 anos não se consumia tão pouca proteína animal no País.

O gás de cozinha atingiu preços nominais recordes, assim como a gasolina, o arroz, o óleo… E o desemprego, superior a 15 milhões de pais e mães de família, também é recorde absoluto em todos os tempos, inclusive a recessão de Dilma Rousseff.

Mas o Rambo, além de sedizente imbroxável, imorrível e incomível (será mesmo?), é também incansável em busca da destruição. Desde de março de 2019, pelo menos, tenta destruir a democracia, e mais recentemente, o processo eleitoral.

Já destruiu a responsabilidade fiscal, o teto de gastos, o combate à corrupção e a Operação Lava Jato. Como destruiu os ministérios da Cultura, da Educação e da Saúde. Além, é claro, de destruir a reputação das Forças Armadas.

A única coisa que Bolsonaro não destruiu – ao contrário! – foi justamente o que mais prometeu: eliminar a esquerda da política nacional. Graças a tudo o que fez, e a tudo o que não fez, o psicopata golpista homicida ressuscitou Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, e sua quadrilha de assalto aos cofres públicos, o PT.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias