O amor venceu no Carnaval. Essa foi a justificativa de Maiara, da dupla Maiara & Maraisa, ao anunciar a mais recente reconciliação com Matheus Gabriel, seu namorado intermitente nos últimos meses. O casal, que já havia tentado retomar a relação em outubro de 2024, teve mais um reencontro apaixonado, desta vez em pleno trio elétrico durante um show em Acaraú, no Ceará.
A dinâmica de idas e vindas não é novidade na vida amorosa da cantora. Antes de Matheus, Maiara também viveu um relacionamento marcado por cerca de doze términos e reconciliações com o cantor Fernando Zor, da dupla com Sorocaba. O último término confirmado foi em março de 2023.
Agora, após um rápido namoro com o empresário Mohamed Nassar, ela voltou para os braços de Matheus Gabriel. Mas, afinal, por que algumas pessoas vivem relacionamentos ioiô?
Especialistas em psicologia apontam que relações cíclicas podem ser explicadas por diversos fatores, incluindo apego emocional intenso, dificuldade de romper laços e até uma dependência da intensidade emocional gerada pelo ciclo de separações e reconciliações. Segundo a psicóloga e escritora Esther Perel, autora de “Sexo no Cativeiro” e “O Poder do Amor e da Traição”, a incerteza e o drama podem criar um vínculo viciante entre casais. “A ausência pode reacender o desejo e trazer a ilusão de que tudo será diferente desta vez”, explica Perel.
Mas e se desta vez realmente for diferente? A socóloga Eva Illouz, em seu livro “O Amor nos Tempos do Capitalismo”, destaca que a instabilidade dos relacionamentos modernos não significa, necessariamente, que eles sejam condenados ao fracasso. Pelo contrário, casais que se separam e voltam podem estar vivendo um processo de aprendizado e amadurecimento. “Nem toda reconciliação é um retrocesso. Às vezes, é apenas o tempo ensinando aquilo que ainda não tinha sido compreendido na primeira vez”, pontua Illouz.
Estudos sobre relações também sugerem que, em alguns casos, casais que terminam e voltam conseguem fortalecer o vínculo por reconhecerem erros do passado e ajustarem expectativas. Me lembro uma vez que vi a terapeuta de casais Mira Kirshenbaum explicando que “algumas histórias de amor precisam de mais de uma chance para realmente acontecerem”. Segundo ela, a chave está em avaliar se a reconciliação vem acompanhada de mudanças reais e de um compromisso renovado.
Maiara e sua irmã Maraisa parecem compartilhar um histórico de desafios na vida amorosa – assim como eu e um tanto de gente que conheço. Enquanto Maiara ensaia novos recomeços, Maraisa também enfrenta reviravoltas em sua vida amorosa, tendo terminado recentemente seu noivado com Fernando Mocó. Entre os desafios de uma carreira intensa, exposição midiática e pressão para encontrar a felicidade romântica, as irmãs vivem relações tão intensas quanto suas músicas.
O fato é que o amor, especialmente em meio à energia do Carnaval, tem um poder transformador. Seja pela emoção à flor da pele, pelo clima festivo ou pela permissão que dá a todos para sentirem sem reservas, não é de se estranhar que corações se reencontrem. E se o amor venceu, que vença com consciência e alegria. Se durar, que seja incrível. Se não durar, que tenham valido os momentos juntos nessa tentativa.
Porque, no fim das contas, tudo vira história, vira aprendizado, vira música. Até porque, imagine do que seria da música sertaneja sem as grandes reviravoltas no jogo do amor?
Histórico
O cinema brasileiro fez história no Oscar 2025! “Ainda Estou Aqui” levou neste domingo (2) a estatueta de Melhor Filme Internacional, tornando-se o primeiro longa brasileiro e falado em português a conquistar esse prêmio na maior premiação do cinema mundial. A vitória marca um momento inédito e consagra ainda mais o talento nacional na indústria cinematográfica global.
À brasileira
Após a vitória de “Ainda Estou Aqui”, Selton Mello comemorou de um jeito bem autêntico: saboreando pizza e bebendo refrigerante. O ator fechou um acordo comercial com uma marca de bebidas e compartilhou o momento descontraído nas redes sociais, celebrando a conquista histórica do cinema brasileiro.
Fernanda Torres merecia
A vitória de “Ainda Estou Aqui” no Oscar 2025 foi um marco, mas senti falta de Fernanda Torres levar a estatueta de melhor atriz. Considerada uma das maiores atrizes do Brasil, seu talento e toda essa maratona de entrevistas pré-evento deixa uma contribuição incalculável para a nossa arte.
Um alerta. Apesar dos avanços, a desigualdade de gênero no Oscar ainda impressiona: mais de 80% das vitórias nas principais categorias foram conquistadas por homens ao longo de 96 edições. No prêmio de Melhor Direção, por exemplo, apenas três mulheres venceram até hoje – um dado que evidencia o longo caminho ainda a ser percorrido para a equidade na premiação.
Musas em família
Direto das passarelas de Milão para a Marquês de Sapucaí! Silvia Braz desembarcou no Rio para seu quarto ano como musa do Camarote Nº1. A comunicadora surgiu deslumbrante em um vestido bordado com mais de 5.000 pedrarias, que foi costurado diretamente em seu corpo, garantindo um dos looks mais marcantes da noite.
Ao lado da mãe, Maria Braz também fez sua estreia como musa no espaço VIP, apostando em um visual inspirado na icônica Elke Maravilha, com correntes de pedrarias e uma maquiagem artística. Emocionada, Maria celebrou a honra de participar da festa que considera a maior do mundo. Mãe e filha roubaram a cena no primeiro dia de desfiles.
Brilhando
A influenciadora Malu Borges também fez sua estreia como musa do Nº1 e encantou com um look assinado pela designer Clara Pasqualini, da Fauve. Para sua primeira noite na avenida, Malu apostou em uma produção com pegada lúdica e vintage, ressaltando seu estilo autêntico. A presença da influenciadora reforça a fusão entre moda, cultura e a festa mais animada do Brasil.