O gestão do presidente da Argentina, Javier Milei, divulgou a imposição de novas regras de imigração durante esta quarta-feira, 14. As medidas endurecem políticas anteriores e dificultam a residência de estrangeiros dentro do país – inclusive brasileiros.
O país sempre foi um destino altamente procurado por cidadãos das terras tupiniquins. Estima-se que, em 2023, mais de 90 mil brasileiros viviam na Argentina. Porém, desde a chegada de Milei ao poder, diversos estrangeiros têm deixado o local, que se tornou um dos mais caros da América Latina.
Antecedentes criminais
O anúncio prevê que nenhum estrangeiro com antecedentes criminais poderá entrar na Argentina, com origação de comprovar ficha limpa para que seja permitido sua permanência. Já aqueles que cometerem crimes dentro do país de Milei serão deportados, não importa qual seja a infração.
Utilização de serviços de saúde
Outra parte essencial das novas medidas diz respeito aos cuidados com saúde. Agora, os moradores transitórios, temporários ou irregulares deverão apresentar seguro médico no momento da entrada, norma que já ocorre em jurisdições da União Europeia.
Esses residentes provisórios também começarão a pagar por serviços de saúde, que são gratuitos no país.
Acesso à universidades
Javier Milei autorizou as universidades da Argentina a cobrarem por cursos voltados a moradores temporários. Assim, caso a instituição de ensino superior queira, ela poderá exigir uma taxa monetária para os universitários estrangeiros.
Cidadania
A cidadania argentina só poderá ser concedida a uma pessoa caso ela tenha residido no país por, no mínimo, dois anos contínuos – ou tenha promovido um investimento relevante para o local. Já para residir de forma permanente, será preciso comprovar meios de subsistência suficientes.
— Oficina del Presidente (@OPRArgentina) May 14, 2025