Afalta de previsibilidade da política de preços da Petrobras para os combustíveis, e a incapacidade do governo de monitorar a insatisfação dos caminhoneiros, geraram o caos que se instalou no país. De um modo geral, essa é a avaliação que fazem os pré-candidatos à Presidência da República.

À cada um dos pré-candidatos, ISTOÉ perguntou o que fariam para contornar a greve e evitar a crise, se já fossem os ocupantes do Palácio do Planalto. A quase totalidade dos candidatos apontou como causa o fato de a política de preços livres adotada pela Petrobras não garantir ao setor a previsibilidade que daria maior segurança aos seus negócios. Para a maioria, o monitoramento mais preciso e o diálogo mais ágil com o setor, poderia ter evitado a eclosão da greve, evitando os efeitos da paralisação à economia.

Alguns candidatos, como Flávio Rocha (PRB), João Amoêdo e Afif Domingos (PSD), citaram a privatização da Petrobras como forma de eliminar o monopólio sobre o setor e aumentar a livre concorrência. Apenas Fernando Collor de Mello (PSC) não respondeu.