Barbara Rangel, programadora do IMS

Como surgiu a retrospectiva?

Foi um desejo nosso que veio ao encontro do desejo do público. Quando fizemos a retrospectiva de Kenji Mizoguchi, a Fundação Japão, que já era parceira, distribuiu um formulário sobre o que o público gostaria de ver e houve uma alta incidência de pedidos por Suzuki.

Como chegaram a esses 17 títulos?

Suzuki filmou muito, e descobrimos que muita coisa está perdida. Queríamos obras expressivas do seu estilo e, principalmente os filmes da fase final não constavam do catálogo da Fundação Japão, mas procuramos e localizamos os que aí estão. Tudo isso somou tempo. Foram dois anos para a retrospectiva de Mizoguchi e um ano e tanto, eu diria um ano e meio, para o Suzuki.

Por que Suzuki é essa referência para tanta gente?

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Por tudo, pelo humor peculiar, pelo foco subversivo na abordagem dos gêneros, mas também pela modernidade. Suzuki tende ao abstrato. As histórias são reduzidas ao essencial, nunca são o mais importante. É intrigante.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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