Quem atua no empreendedorismo digital sabe que nesta indústria o risco se enxerga de forma diferente. Muitas vezes o que para um investidor tradicional é um negócio proibido para um investidor no digital o mesmo investimento seria não só perfeitamente viável, como até apetecível.
Mas ao contrário do que muitos dos investidores tradicionais apregoam este posicionamento perante o risco não é uma atitude temerária, ela antes resulta de um conhecimento de regras e tecnologias que o mercado tradicional não possui, e isso é o que está na origem do medo e da incerteza com que os “antigos” protagonistas do mercado catalogam os “novos”.
O que antes era impossível — por exemplo, transitar de motorista de aplicativo, a investidor esportivo digital de referência e até a milionário — hoje, no mundo digital, pode acontecer. Tal depende da capacidade de cada um em compreender a tecnologia, se mover com destreza das comunidades digitais e ter a disponibilidade mental para acreditar que, como no filme Star Wars, estamos do lado certo da “força”. E depende destes fatores muito mais que de apenas “ter” dinheiro.
O empresário António Mandarrari é um desses homens. Verdadeiramente ele devolveu à palavra Uber o significado no seu idioma original: em alemão o significado de Uber não é aplicativo de mobilidade, para os alemães Uber significa “muito” e “demais”.
Seguindo esta crença António saiu de trás do seu volante de motorista e, em menos de um ano, o multiplicativo dos seus rendimentos foi de zero a herói e hoje reclama que o faturamento anual de suas empresas é de quase R$ 80 milhões.
Outra mudança de paradigma no mundo digital é o posicionamento perante a riqueza. Quando os velhos milionários escondem seus segredos, os “novos” acreditam que partilhar é um modelo de negócio bem melhor. E aqui reside a verdadeira a mudança de paradigma: as decisões serão descentralizadas.
Como este novo paradigma do empreendedorismo precisa da participação de todos ao mesmo nível, isso obriga a que todos compreendam o futuro. Mandarrari sabe isso e sua partilha e permanente — em tempo real, nas mídias sociais e mais estruturadamente em cursos e treinamentos de investimento esportivo que já foram realizados em muitos países, desde a Alemanha do Uber até os Estados Unidos do dólar.
Entre seus alunos, muitos já se tornaram milionários, e na lista constam alguns famosos que souberam compreender o futuro mais rapidamente que outros —perguntem para o comentarista esportivo Alê Oliveira, a estrela pop GKay ou o influencer Carlinhos Maia.
Quando, no futuro próximo, a desregulamentação do sistema financeiro se tornar uma realidade não contrariável — e os bancos tradicionais não puderem mais lançar dívidas sobre a decisão descentralizada— uma nova geração de banqueiros, mais justa, transparente e democrática, vai emergir. Quando isso acontecer António já vai estar na pole position.