Pesquisa realizada pela revista Exame mostrou que 80% dos brasileiros apoiam a Lava Jato, a mais bem sucedida operação contra a corrupção e o crime organizado da nossa história, e quiçá do mundo, recém-extinta por Augusto Aras, procurador-geral da República escolhido e nomeado por Jair Bolsonaro, o “insuspeito” pai do senador das rachadinhas e amigão de mais de 40 anos do miliciano Fabrício Queiroz.

Foram bilhões de reais recuperados, prisão e condenação de intocáveis e o desmonte da quadrilha organizada por Lula e PT, destinada ao assalto dos cofres do País. Durante seis anos, a parcela da sociedade que sonha com um Brasil mais justo, menos corrupto, menos impune e menos sufocado pelo tal do “mecanismo” – associação dos manda-chuvas dos três Poderes, em todas as esferas, e entes privados corruptos – sentiu-se, digamos, vingada com a atuação dos bravos procuradores da Força Tarefa e do então juiz federal, Sergio Moro.

Justiça não é justiçamento nem lugar para vingança, eu sei, mas como não se sentir vingado após o conhecimento de tantos escândalos e roubalheiras? A República de Curitiba nos deu uma amostra do que é viver em um País onde a corrupção não é tolerada, e foi assim até que o “sistema” contra-atacou: um conluio entre hackers criminosos, parte da imprensa pró-Lula, altas figuras do legislativo e do judiciário e, por fim, um presidente eleito, sepultou a Justiça que parecia começar a triunfar.

Bolsonaro, no executivo; Centrão, no legislativo; Gilmar Mendes, no judiciário, e Lula da Silva, como o maior interessado – ao lado do próprio presidente da República -, caminham para não só retornar o Brasil ao tempo da corrupção e da impunidade soberanas, como trabalham com extremo afinco, diuturnamente, para transformar Sergio Moro em vilão; em um justiceiro que apenas cometeu crimes contra um pobre e injustiçado corrupto e lavador de dinheiro petista.

Não adianta o trio calafrio Gilmar Mendes, Lula da Silva e Jair Bolsonaro unir-se em torno do assassinato da reputação do ex-juiz federal, ex-ministro e eterno heroi nacional, Sergio Moro. Simplesmente porque, a eles, falta o que a Moro, sobra: decência! Não serão tais execráveis figuras que enterrarão o passado criminoso de Lula e do PT, invertendo a realidade dos fatos, e transformando o herói no vilão; o policial no ladrão. Gilmar Mendes passará. Lula passará. Bolsonaro passará. Mas Moro e a Lava Jato, não. Isso é o que atormenta a vida destes três cretinos.

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