Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

O incômodo bolsonarista com movimentação de chefe do Centrão no entorno de Tarcísio

Bolsonarismo está de olho nas andanças de Ciro Nogueira, chefe do PP e do Centrão, tendo em vista eleição de 2026

Ciro Nogueira
Ciro Nogueira Foto: Katê Takai/ISTOÉ

Aliados de Jair Bolsonaro andam ariscos com as movimentações do senador Ciro Nogueira, presidente do PP, chefe do Centrão e ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, com vistas à eleição de 2026.

Esses bolsonaristas entendem que Nogueira trabalha diuturnamente para ser vice de Tarcísio de Freitas e, uma vez confirmada a candidatura do governador de São Paulo com apoio de Bolsonaro, será um dos maiores opositores à indicação de um companheiro de chapa mais à direita.

“Ciro é aliado do presidente e o defende, trabalha pela anistia, gostamos dele, mas, acima de tudo, ele é Centrão Futebol Clube”, diz um aliado na lista de visitas de Bolsonaro na prisão domiciliar. Para ele, o vice de Tarcísio deveria ser um bolsonarista — ou, melhor ainda, alguém do clã do ex-presidente, leia-se Michelle Bolsonaro.

Além de Ciro Nogueira, outro nome do Centrão que tem sido cogitado como vice é a senadora Tereza Cristina, também senadora, também do PP e também ex-ministra de Bolsonaro. Entre os bolsonaristas, diga-se, Tereza sofre menos resistência que Nogueira.

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