Definitivamente não teremos vacinas contra a Covid-19, em quantidade e prazo necessários. A parte do mundo que pensa e age, já cuidou de se cuidar. Ficamos para trás outra vez.

Contudo, com a permanência de Jair Bolsonaro na Presidência da República, corremos o sério risco de nem sequer termos vacinas o suficiente, seja qual for o prazo de entrega.

Depois de desdenhar, atacar, maldizer, mentir, boicotar e fazer campanha contra a vacinação, o negacionista psicopata agora diz que são os laboratórios que devem “correr atrás” do Brasil.

Para o genocida, não bastam 8 milhões de contaminados e 200 mil mortos. Não basta a crise econômica monumental que aí está. Nada fará com que o País “corra atrás” das vacinas.

Resta mais que evidente o desejo pelo horror. A pulsão de morte rege o cérebro e as ações do presidente, e incompetência e servilismo são abundantes no atual (des)governo.

Os demais Poderes e a sociedade civil organizada, da imprensa ao grande empresariado, devem unir-se em torno do impeachment desse lunático aboletado no Palácio do Planalto.

Do contrário, nem o céu será o limite para a doença e a morte; para o desemprego e a miséria; para o caos e a convulsão social. Para o isolamento que o mundo irá nos impor.

Bolsonaro precisa – e deve! – cair imediatamente. Sua queda não trará de volta o lulopetismo, e será sinal que o Brasil, mesmo em profunda agonia, respira. Ainda que por aparelhos.