Diretor do Instituto Combustível Legal (ICL), Carlo Faccio virou uma máquina de produzir dossiês contra concorrentes das empresas ligadas à entidade que representa.
Seu modus operandi causa incômodo entre dirigentes de órgãos públicos, que não sabem ao certo se as informações utilizadas por ele na produção dos dossiês são públicas ou obtidas de forma pouco ortodoxa.
Nem mesmo o fato de o Ministério Público no Tribunal de Contas da União questionar a legalidade dos recursos que alimentam o ICL foi capaz de frear o ímpeto de Faccio de perseguir os “adversários”.
Faccio só não demonstra o mesmo empenho para explicar por que as empresas do ICL estão envolvidas em escândalos relacionados a fraudes fiscais ou ligadas a desvios de destinação de mercadorias para pagarem menos impostos do que manda a lei.