A russa Victoria Lopyreva é modelo, Miss Rússia 2003, embaixadora da Copa do Mundo 2018 e da Unaids, o braço de combate ao vírus do HIV da ONU. Ela foi a segunda mulher a dar o pontapé inicial em um jogo oficial entre seleções – a primeira foi Marilyn Monroe, numa partida entre EUA x Israel, em 1957.

Em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, ela avaliou o impacto do Mundial para o seu país. “Foi sempre meu sonho ver meu país mais aberto e ter mais estrangeiros”, disse. “Agora, o que ocorreu em Moscou e em todas as onze cidades da Copa nunca ocorreu em nosso país e não sei se vai ocorrer de novo”, avaliou. “É uma grande oportunidade para os russos que não viajam entenderem que o mundo é enorme e que somos diferentes, mas somos todos seres humanos. O futebol une as pessoas e é muito mais que um jogo”.

Victoria, que esteve no Brasil há três meses, planeja passar seu aniversário no Rio de Janeiro, no fim do mês. Como embaixadora da Copa ela viajou para muitos países com o objetivo de passar a mensagem de que essa seria a melhor Copa do Mundo. “Quando não temos informação, há o espaço para o medo. Em alguns países, fui muito bem tratada. Em outros, de forma mais fria. Agora, quero dizer a essas pessoas: venham para a Rússia, estamos mais abertos para nossos convidados”.