O faquirismo foi uma prática popular no século XX. O Brasil se destacou na arte da fome, como o faquirismo também é conhecido, por causa de duas dezenas de faquiresas que atuaram entre os anos 1920 e 1950. Uma delas, a curitibana Mara, ficou famosa a partir de 1940 por fazer da cama de pregos em palco ao lado do marido, o faquir Urbano. A diretora e atriz Helena Ignez aborda o tema no documentário “Fakir”. A pré-estreia do filme abre a 14ª edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. “É a grande atração do festival”, diz o cineasta Francisco Cesar Filho, curador do evento. “Mas não é a única.” Neste ano, o festival bate recordes, com a exibição de 148 produções de 16 países latino-americanos e caribenhos. A programação se completa com debates, palestras e oficinas. O fio condutor deste ano é a forte presença de cineastas e atrizes. “Juntamos um ‘dream team’ feminino”, disse Cesar Filho. Entre as homenageadas, além de Helena Ignez, estão as diretoras Tata Amaral e Cláudia Priscilla e a atriz Léa Garcia. Cinesesc, Memorial da América Latina, SPcine Olido, CCSP, Sala São Paulo e Biblioteca Mário de Andrade, de 24 a 31/7.

2 entre os 148 FILMES da mostra

Eu menina (Argentina)
O quinto drama da diretora Natural Arpajou retrata a vida da garota Julia (Andrea Carballo) em busca de sinais de amor vindos do espaço

Divulgação

Mengele Vivo ou Morto? (Brasil)
O diretor Marcelo Sampaio visita o sítio localizado entre Diadema e São Paulo, onde viveu o médico nazista Josef Mengele, famoso por usar prisioneiros como cobaias

Divulgação

 

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