A criminalidade no País não seria extinta, mas diminuiria sensivelmente se mais gente no Poder Judiciário pensasse com a cabeça da juíza Tatiane Moreira Lima. Há dois meses ela foi atacada por um homem, em seu gabinete, num dos fóruns de São Paulo. O agressor, que é réu em processo julgado pela magistrada, a tomou como refém ameaçando atear-lhe fogo ao corpo. Salva pela polícia, na ocasião Tatiane declarou que não sentia rancor porque sabia que  se tratava de um enfermo mental – coisa rara, entre nós, tal compreensão quando se trata de reagir a atos violentos. Agora ela foi mais longe no bom exemplo: Tatiane abrirá um curso para tratamento psicológico de agressores de mulheres, que funcionará no próprio fórum em que trabalha.