Aconteceu na semana passada a final do Super Bowl tão aguardada pelos norte-americanos. Em uma partida eletrizante, disputada no State Farm Stadium, na cidade de Phoenix, capital do Arizona, a equipe do Kansas City Chiefs venceu por 38 a 35 o time do Philadelphia Eagles. Igualmente arrebatador foi o show da cantora Rihanna no intervalo. É justamente esse o momento, o do intervalo, que aqui nos interessa: para a interrupção do jogo voltavam-se as atenções de diversos países, até mais que para a própria partida. Embora já faça tempo que os anunciantes tenham se tornado grandes estrelas e conquistado a adesão cultural do público, 2023 bateu recorde de faturamento: estima-se que Chiefs e Eagles geraram algo em torno de US$ 600 milhões (R$ 3,1 bilhões) com anunciantes. Os comerciais de 30 segundos foram vendidos por mais de US$ 6 milhões (R$ 31,5 milhões) e, em alguns casos, por valor superior aos US$ 7 milhões (36,7 milhões). É geral o prognóstico de que nenhum evento que aconteça esse ano nos EUA, e que venha a ser televisionado ao vivo, supere a visibilidade que os anúncios tiveram no encerramento do Super Bowl. Na rede CBS, o índice de audiência foi de 48,5 – sexta maior pontuação na história da televisão norte-americana.

Show não, espetáculo

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Ausente nos últimos sete anos dos jogos do Super Bowl, a cantora Rihanna retornou na semana passada. Magnetizou o público com sua voz e performance. Ficou uma certeza: Rihanna esta grávida.

HISTÓRIA
Revelados os segredos das cartas que a rainha Mary, da Escócia, escreveu em código na prisão

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Textos do século XVI, escritos em código pela rainha da Escócia Mary Stuart, enquanto esteve presa, foram decifrados. Acusada de conspiração e enclausurada a mando da rainha da Inglaterra Isabel I, Mary foi decapitada em 1587. Os seus registros, em forma de cartas, datam de 1578 a 1584. Ela os enviava ao então embaixador da França Michel de Castelnau de Mauvissière. Nas cartas, Mary se queixa das “péssimas condições” do cárcere, denuncia o rapto de seu filho James (futuro rei James I, da Inglaterra) e alerta sobre seu estado de saúde. A revelação, publicada no jornal norte-americano Cryptology, deve-se ao trabalho do cientista francês George Lasry, do criptologista alemão Norbert Biermann e do físico japonês Sotoshi Tomokiyo. Os documentos pertencem à Biblioteca Nacional da França.

CÓDIGOS Mary e um de seus textos: filho raptado (Crédito:Divulgação)

CHILE
Pablo Neruda foi assassinado pela ditadura de Pinochet

POETA E NOBEL Neruda: voz com prestígio mundial contra os golpistas (Crédito:afp)

O poeta chileno Pablo Neruda, Nobel de Literatura em 1971, foi assassinado por envenenamento pela ditadura militar instaurada no Chile em 11 de setembro de 1973 – com golpe de Estado sob o comando do general Augusto Pinochet, os militares derrubaram do poder o presidente Salvador Allende, eleito pelo povo. As Forças Armadas sustentam que Neruda faleceu de câncer na próstata. Ele de fato estava doente, mas não em estado terminal. Seu falecimento se deu doze dias após o golpe. A conclusão de envenenamento vem da análise dos restos mortais feita por peritos de diversos países, dentre eles especialistas do Canadá e da Dinamarca. Neruda, socialista e amigo de Allende, seria forte adversário de Pinochet devido ao seu prestígio mundial. Na ossada foi detectada a presença da bactéria fatal Clostridium Batulinum, que lhe foi inoculada pelo abdômen por agentes da repressão.

FASCISMO Pinochet: torturas e mortes (Crédito:Divulgação)

MEMÓRIA
O adeus da “professora doutora” em jornalismo, Cilene Pereira

PROFISSIONALISMO Cilene: texto claro, ética clara (Crédito:Gabriel Reis)

Em decorrência de AVC, morreu em São Paulo, na segunda-feira 13, aos 57 anos, a jornalista Cilene Pereira, uma das mais talentosas profissionais do País nas áreas de Medicina e Saúde. Contemplando o leitor com linguagem clara, Cilene esteve à frente da Editoria de Medicina de ISTOÉ, entre 1994 e 2019. Trabalhou também no Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, O Globo e Veja. Modelo de ética, ela construiu amizades em todas as redações. Submeteu-se à transplante de fígado quando adoeceu de paramiloidose. Atuou como diretora de Comunicação do Hospital Israelita Albert Einstein, enquanto funcionária da Jeffrey Group. Deixa marido, duas filhas e um filho.